sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Foda-se!



"Mama, just killed a man put a gun against his head
Pulled my trigger, now he's dead
Mama, life had just begun
But now I've gone and thrown it all away
Mama, ooh didn't mean to make you cry
If I'm not back again this time tomorrow
Carry on, carry on as if nothin' really matters
Too late, my time has come send shivers down my spine
My body's aching all the time
Goodbye everybody, I've got to go
Gotta leave you all behind and face the truth
Mama, ooh
I don't wanna die
I sometimes wish
I was never been born at all"


 Hoje apetece-me chorar, apetece-me gritar, apetece-me partir cada prato que encontre nos armários, apetece-me desistir, apetece-me ceder à tentação de desistir, apetece-me desaparecer, apetece-me deixar de sentir, apetece-me ser indiferente, apetece-me revoltar com o mundo, hoje apenas apetece-me deixar de ser eu.

Hoje apenas quero gritar a alto e bom som para todos ouvirem: "FODA-SE"!

Porque hoje por todo o álcool que beba nada apaga o que sinto, por toda a droga que consuma nada me fará esquecer. 

Sermos nós, sendo seres de sentimentos, temos de os expressar, de os extravasar, de os mostrar, de repelir tudo o que sentimos, nos revolta, nos incomoda. Por vezes uns através da música, outros pela escrita, mas o que temos em comum é um sentimento tão forte quanto de loucos, e apenas os verdadeiros loucos se entendem, deixando todos os outros à margem, sem nunca perceberem o que realmente nos move!

Por isso em toda a música, em toda a escrita, existe um grito de revolta, um foda-se, uma inconformação com os restantes, uma desilusão, uma alusão a uma intensidade de um amor que mais ninguém compreende.

E como tal, e apenas porque hoje me sinto assim, abandonado, sozinho, um moribundo, um louco, escrevendo sem fazer sentido tal como sou a perfeita repetição do imperfeito, lanço mais um grito de revolta......... 


FODA-SE!

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