segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Excertos de uma alma



Escrevo não para tu gostares, não para tu veres muito menos para te agradar! Escrevo simplesmente pelo prazer que me confere a escrita, pela degustação única que cada palavra me oferece, escrevo apenas aquilo que de forma fluída os meus dedos vão percorrendo, escrevo para mim e partilho com quem tem a ânsia de ler e perceber o que eu escrevo, só aí me estará a entender e poderá ler-me! Não sou coeso no que escrevo, sei também que não faz sentido cada conjuntura de frases que preenchem o meu espaço mas mais uma vez digo não escrevo para ti mas sim por mim! Que exista a oportunidade de um dia poderes ler o que me vai na alma e aí sim poderás deitar fora cada letra e cada frase dos meus pequenos e incertos textos, ou então, se for o teu desejo mais profundo e obscuro poderás tentar entende-los para me poderes preencher e refugiar-me deste mundo da escrita, deste mundo obsoleto e só meu! Enfim experimenta amar-me e fundir-te comigo e talvez mas só talvez este espaço seja meu e teu, talvez seja a única forma de entrares nele!

sábado, 11 de outubro de 2014

Um nada de um todo



Sou um mar sem areia, um bosque sem pássaros, uma árvore despida de folhas, sou o corpo que tu vês despido de uma alma, apenas a existência ao mero acaso, lançado ao mundo sem o conhecer primeiro, sou o desconhecido do mundo a falta de essência nele, sou apenas um tempo que por mim passou, sou o que o tempo que passou me ensinou, um todo sem nada, uma estrela sem brilho um amanhecer sem a beleza feiticeira envolvente.