sábado, 11 de outubro de 2014

Um nada de um todo



Sou um mar sem areia, um bosque sem pássaros, uma árvore despida de folhas, sou o corpo que tu vês despido de uma alma, apenas a existência ao mero acaso, lançado ao mundo sem o conhecer primeiro, sou o desconhecido do mundo a falta de essência nele, sou apenas um tempo que por mim passou, sou o que o tempo que passou me ensinou, um todo sem nada, uma estrela sem brilho um amanhecer sem a beleza feiticeira envolvente. 

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