domingo, 13 de julho de 2014

Sem Tempo

Por entre as brumas da madrugada vens suavemente até mim, enroscada em um manto de tons de cinza, acompanhada por uma garrafa e dois copos do melhor vinho encontrado nas ruas. Deixas-me deleitar no doce sabor desse néctar sem perceberes o porquê de um olhar distante, da ausência das palavras , da ausência do afecto.
E no teu recanto ficas a interrogar o porque destas acções sem sentido, perguntando se o amor simplesmente se desvaneceu.
Não percebendo que nada disso desapareceu mas as notícias de uma doença fazem desvanecer toda a vontade de viver e saborear cada momento perpetuado.

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